Hamburgo passa perrengue e não sai da segunda divisão há 6 anos
Deve ser consenso entre os torcedores do Grêmio o carinho pelo Hamburgo, da Alemanha, vice-campeão mundial em 1983, perdendo justamente para o Tricolor de Renato Portaluppi – assim como os mesmos fanáticos devem nutrir certa bronca do Ajax, da Holanda, e do Real Madrid, da Espanha, que venceram a mesma competição sobre o Imortal, em 1995 e 2017, respectivamente.
A questão é que o tradicional clube da Baviera, que por muitos anos carregou a alcunha de ser o único do país europeu a nunca ter sido rebaixado – sim, o Bayern foi rebaixado na temporada de 54/55, quando a Bundesliga ainda não havia sido criada -, amarga agora sua sétima temporada na segunda divisão nacional, a chamada Bundesliga 2, e sem previsão de retorno à elite alemã.
Hamburgo fez história na década de 1980 e agora amarga o ostracismo na segunda divisão nacional
Quem se acostumou com o Hamburgo entre as décadas de 1970 e 1980, e olha o clube nos dias atuais, dificilmente conseguirá reconhecer o clube da segunda maior cidade da Alemanha. Isso, porque a equipe se acostumou a ganhar títulos neste período, sendo nada menos que tricampeão alemão, bi da Copa da Alemanha, vencedor da Recopa Europeia da UEFA e, é claro, da Liga dos Campeões.
Título esse que credenciou o clube a disputar o Mundial de 1983, então chamado de Copa Intercontinental, diante do então atual campeão da Libertadores, o Grêmio de Renato Portaluppi. Com o torneio sendo disputado no Japão, que era sede fixa da competição, o Imortal – que havia derrotado o Peñarol, do Uruguai, na decisão continental – fez história.
Com dois gols do histórico camisa 7 tricolor, marcados ao final de cada etapa, o Grêmio bateu o Hamburgo – que tinha derrotado a Juventus na final europeia -, que deixou sua marca no duelo com Schröder. Vale lembrar que o clube alemão disputou a partida com uniformes nas cores do Internacional (branco e vermelho). No fim, deu a lógica: Grêmio campeão.